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Produção de sabonetes artesanais apresenta novas perspectivas para adolescentes em cumprimento de semiliberdade em BH

O curso de saboaria artesanal e aromatizantes, ministrado na Casa de Semiliberdade Planalto, gera possibilidade de renda para os socioeducandos Jovens que cumprem medidas socioeducativas aplicadas.

Publicado por Administrativo em 15/05/2022 15:01

Divulgação Sejusp

O curso de saboaria artesanal e aromatizantes, ministrado na Casa de Semiliberdade Planalto, gera possibilidade de renda para os socioeducandos

 

Jovens que cumprem medidas socioeducativas aplicadas pela Justiça estão aprendendo a produzir materiais de higiene pessoal, em um curso de saboaria artesanal e aromatizantes na Casa de Semiliberdade Planalto, instalada no bairro São Francisco, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. A capacitação traz reflexões sobre o mundo do trabalho e busca fortalecer o empreendedorismo, já que a fabricação de sabonetes pode se configurar em uma forma de o jovem gerar renda futuramente, comercializando kits para presentes, decoração de ambientes e outras possibilidades de produção.  

 

Com conteúdos práticos e teóricos, os alunos são estimulados a criar novas formulações para a confecção dos sabonetes artesanais, orientados na escolha de insumos e utensílios e capacitados para calcular a precificação de seus produtos. Ao final, os participantes recebem um certificado de 20 horas/aula. Desde o início do curso, em 2021, mais de 20 adolescentes já foram contemplados, sendo que alguns buscaram auxílio da equipe após as aulas para comprar os produtos e replicarem o aprendizado em casa, com o auxílio da família. 

 

A intenção também é multiplicar a capacitação para os familiares interessados, dentro da unidade, que é gerida pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, em parceria com o Instituto Jurídico para Efetivação da Cidadania e Saúde – Avante Social. 

 

 

A atividade é ministrada pela socioeducadora da unidade, Patrícia Barcelos, que já fabricou e vendeu sabonetes. Ela viu que era possível multiplicar o seu conhecimento para os jovens, para que possam empreender no ramo, caso se interessem. “Já fazia o sabonete artesanal de argila e trouxe mais opções, como aveia e mel e aromatizador de ambiente. Queremos iniciar também com o sabonete líquido e o aromatizador de carro”, planeja Patrícia.  

 

Para Edilton Rocha, diretor-geral da Casa de Semiliberdade Planalto, além de trazer uma qualificação profissional, o curso tem também um efeito terapêutico. “A forma como a Patrícia desenvolve tem um efeito lúdico, do aprender se divertindo, o que contribui para que haja uma boa adesão do grupo”, observa.  

 

Cheiro de Afeto

 

Em parceria com as oficinas de grafite e de incentivo aos estudos, os adolescentes desenvolveram a própria marca do projeto, que denominaram “Cheiro de Afeto”. 

 

Em seu primeiro contato com a fabricação de sabonetes artesanais, Gustavo Pietro*, de 15 anos, conta que o curso lhe permite fazer planos. “Gostei muito. Recebemos certificado e dá para pensar numa profissão futura”, destacou.  

 

*Os nomes são fictícios para preservar a identidade dos adolescentes, segundo determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

 

Fotos: Divulgação Sejusp

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