Home / Notícias

Defensoria Pública apoia projeto ‘Esperançar’ para adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa

“Enquanto há vida, há esperança”. Essa foi a frase dita por Alice Machado, mãe do Kaio, falecido aos 18 anos, que cumpria medida socioeducativa na Casa de Semiliberdade São Luiz, quando foi homenageada com uma tela pintada pelo filho. 

 

Publicado por Administrativo em 07/10/2022 10:54

Defensoria Pública apoia projeto ‘Esperançar’ para adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa

Publicado por Assessoria de Comunicação

 

 

“Enquanto há vida, há esperança”. Essa foi a frase dita por Alice Machado, mãe do Kaio, falecido aos 18 anos, que cumpria medida socioeducativa na Casa de Semiliberdade São Luiz, quando foi homenageada com uma tela pintada pelo filho.  

Kaio era o autor de uma das obras do Projeto Esperançar, desenvolvido junto aos adolescentes em cumprimento de medida na Casa São Luiz. Nesta quarta-feira (05/10), foi realizada a exposição das obras no Centro de Referência das Juventudes (CRJ).

 

A exposição é uma inciativa da Defensoria Especializada dos Direitos da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte, representada pela defensora pública Ana Paula Souza, com o apoio da Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos de Minas Gerais (ADEP-MG).

              “A fé é a base da esperança”. A defensora pública Ana Paula durante a entrega do quadro à Alice. Fotos: Rodrigo Santos                               Siqueira/DPMG

 

Poder da esperança

O projeto Esperançar surgiu a partir de observações da defensora pública Ana Paula durante as visitas técnicas realizadas às casas de semiliberdade. “Era questionada por muitos adolescentes a respeito da sigla Suase, que é Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo. Para alguns, o real significado era ‘sou um adolescente sem esperança’”, explicou a defensora.

De acordo com ela, o projeto Esperançar foi a forma encontrada para romper esse pensamento, mostrando o poder da esperança, por meio de cada sonho e, neste caso, por meio da arte. “A arte serve de salvamento para todos nós. É um lugar de fala e de expressão. Ela expande o nosso olhar”, disse a defensora pública.

As atividades foram coordenadas pelo professor da unidade, Lucas Alfa. Durante o processo, foi trabalhado a confecção de telas artísticas a partir dos desejos de cada um dos adolescentes. Lucas reforça a importância de momentos como este para esses jovens. “Crescemos achando que é impossível alcançar nossos sonhos, que não conseguimos alcançar espaços. É importante mostrar que podemos e devemos sonhar”, disse.

           Quadro produzido pelo grafiteiro profissional e coordenador do projeto, Lucas Alfa

 

Desejos refletidos

Com o apoio do professor durante conversas, os meninos refletiam sobre o que gostavam e o que queriam alcançar. Entre imagens relacionadas à futebol, música, frases de esperança, todos estavam animados por fazer parte desse momento, contando a história dos quadros e fazendo a venda das telas.

Animado, um dos adolescentes presente na exposição, apresentou seu quadro e contou sobre a realização recente do sonho desenhado, conseguir um emprego e “dar orgulho à minha mãe”, contou. Ele foi responsável por outras duas telas expostas.

 

    Defensoras e defensores públicos, estagiários e estagiária da DPMG junto à equipe da Casa de Semiliberdade São Luís

 

A iniciativa contou com colaboração da equipe multidisciplinar da Casa de Semiliberdade. Gabriela Andrade, diretora da unidade, comemorou a oportunidade e o trabalho realizado com os adolescentes. “Sensação de dever cumprido vendo cada um ser reconhecido por meio da sua arte e da esperança”.

 

A Defensoria Pública de Minas

Para a defensora pública Ana Paula Souza é importante a participação da Defensoria de Minas em ações como esta, que abordem a necessidade de ressignificarmos os espaços da socioeducação como lugar de esperança. “Que consigamos ser impulsionadores dos sonhos de cada um”, reforçou.

Representando a Defensoria Pública de Minas (DPMG), estavam também a defensora pública Letícia Cunha, os defensores públicos Carlos Alcântara com os adolescentes e Flávio Oliveira e os estagiários e estagiária da Defensoria Especializada nos Direitos das Crianças e dos Adolescentes de Belo Horizonte (Dedica-Cível/BH).

 

Paola Mariano, estagiária sob supervisão.

 

Fonte: Defensoria Pública de Minas Gerais

 

 

 

 

 

Notícias relacionadas

  • Contato
  • (31) 3295-5655
  • institucional@avantesocial.org.br
  • Redes sociais
  • Twitter
  • Instagram
  • Facebook
  • Informações
  • Termos de uso
  • Política de privacidade

© 2022 Avante Social

Alguma dúvida? Fale conosco pelo Whatsapp